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Levante Feminino se reforça com joia do PSG, enquanto time masculino enfrenta pré-temporada caótica

O Levante continua a fortalecer seu elenco para a temporada 2025/2026, desta vez com um talento vindo da França. Ao mesmo tempo, o clube de origem da nova contratada, o Paris Saint-Germain, vive uma crise de calendário em sua equipe masculina, evidenciando os desafios contrastantes no futebol de elite.

Reforço francês para a defesa do Levante

O Levante UD Feminino anunciou oficialmente a contratação da zagueira francesa Eden Le Guilly. A jogadora chega por empréstimo de uma temporada do Paris Saint-Germain, marcando o oitavo reforço da equipe que será comandada pela técnica Emily Lima. Le Guilly se junta a um grupo de novas contratadas que inclui Gema Soliveres, Laura Coronado, Paulina Ali, Zipporah Agama, Carol Marín, Sintia Cabezas e Dolores Silva, mostrando a ambição do clube para a nova temporada.

Uma promessa para o futuro e a empolgação com a Espanha

Com apenas 19 anos, Le Guilly é considerada uma das grandes promessas do futebol francês. Nascida em Montfermeil, ela foi formada nas categorias de base do PSG, onde assinou seu primeiro contrato profissional e estreou na equipe principal em setembro de 2024. Na temporada seguinte, 2024/2025, foi emprestada ao Le Havre para ganhar minutos e experiência. A defensora, que já atua pela seleção francesa sub-23, se destaca pela sua solidez defensiva e grande potencial de crescimento.

Em suas primeiras palavras como jogadora do Levante, Le Guilly não escondeu a empolgação. “Assinei com o Levante porque queria muito jogar na liga espanhola”, declarou aos canais de comunicação do clube. “É um novo começo, e vi que este é um bom projeto para o meu futuro. Além disso, o clube tem uma ótima infraestrutura que vai me ajudar a evoluir aqui. Estou ansiosa para conhecer os torcedores e sentir o apoio deles durante a temporada. Tenho certeza de que faremos um bom trabalho.”

Contraste: PSG enfrenta calendário apertado e pré-temporada inexistente

Enquanto Le Guilly inicia um novo capítulo na Espanha, seu clube de origem, o PSG, vive uma realidade completamente diferente no futebol masculino, marcada por um calendário exaustivo. A situação da equipe parisiense é crítica: apenas um mês após disputar a final do Mundial de Clubes, em 13 de julho, contra o Chelsea, o time de Luis Enrique joga hoje, 13 de agosto, a final da Supercopa da Europa contra o Tottenham.

Isso significa que o PSG praticamente não teve pré-temporada. As férias dos jogadores começaram em 14 de julho e o primeiro treino do novo ciclo ocorreu em 6 de agosto. No total, foram apenas 23 dias de descanso e somente sete dias de treinos antes de uma final continental, sem a disputa de nenhum amistoso. Para completar, no próximo domingo, a equipe já estreia na Ligue 1 contra o Nantes.

A comparação com a situação do Real Madrid

Para se ter uma ideia da gravidade do problema do PSG, basta comparar com a situação do Real Madrid, que também reclamou do pouco tempo de preparação. O clube espanhol, que encerrou sua participação no Mundial de Clubes em 9 de julho, solicitou o adiamento de sua estreia na LaLiga, mas o pedido foi negado. Os jogadores do Real Madrid tiveram 30 dias de férias, voltando aos treinos em 4 de agosto.

Até sua primeira partida oficial, marcada para 19 de agosto, o Real Madrid terá tido 13 dias de treinamento, período no qual conseguiu disputar dois amistosos. Uma pré-temporada que, embora considerada insuficiente pela equipe, ainda é claramente “superior” à do PSG, que luta por um título europeu com apenas uma semana de preparação.